segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Exercícios e chá verde podem ajudar contra a depressão, diz estudo


A depressão é uma questão muito importante para as mulheres com câncer de mama. Para lidar com esse sério problema, pesquisadores da Universidade Vanderbilt, nos EUA, indicam a prática regular de exercícios e o consumo de chá verde. “Exercitar-se regularmente e tomar chá verde pode cumprir um papel importante na prevenção da depressão entre sobreviventes do câncer de mama”, destacou a pesquisadora Xiao Ou Shu, em artigo publicado este mês no Journal of Clinical Oncology.

Em pesquisa com 1,4 mil mulheres chinesas com média de idade de 54 anos e tratadas contra o câncer de mama no período entre abril de 2002 e dezembro de 2006, os pesquisadores observaram diversos benefícios entre aquelas que relataram fazer algum tipo de exercício – as voluntárias que se exercitavam eram 20% menos propensas a ser levemente ou clinicamente depressivas do que as sedentárias.

Publicados na edição de janeiro do Journal of Clinical Oncology, os resultados indicaram apenas 84 casos de depressão leve ou clínica entre as 437 participantes que se exercitavam vigorosamente – taxa de depressão de 19,2% - e 161 casos entre as 528 participantes sedentárias (30,5%). Segundo os autores, o risco de depressão seria 28% menor entre aquelas que se exercitam por mais de duas horas na semana, e 42% menor entre aquelas que aumentam o tempo de exercício pós-diagnóstico.
Avaliando outros fatores do estilo de vida dessas mulheres, os pesquisadores descobriram que o consumo de chá verde também estava associado a menos chances de desenvolver depressão. Comparadas às 1.216 mulheres que não consumiam a bebida, as 183 participantes que ingeriam o chá regularmente tinha 36% menor risco de desenvolver o problema de saúde mental.
De acordo com os autores, apenas o chá verde e os exercícios foram associados a um menor risco de depressão. Porém, eles aconselham às pacientes que não exagerem no consumo de chá e na prática de atividades físicas, pois a “overdose” de ambos não apresentaram os menos benefícios da moderação. Além disso, mais estudos são necessários para confirmação e para avaliar se as mulheres de outros países e culturas e de diferentes regimes de tratamento apresentam os mesmos resultados.

Fonte: Boa Saúde - UOL

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Perca a vergonha e aproveite o verão para treinar na praia.

Dez dicas para praticar esportes com a brisa do mar soprando no pescoço:

1. Escolha bem a faixa de areia onde você vai treinar. A areia dura, perto da água, é muito boa para correr, porque tem uma boa assimilação do impacto. Já o piso fofo deve ser evitado, porque causa uma sobrecarga maior nas articulações. O mesmo acontece quando você corre em praias onde há inclinação, estas faixas de areia devem ser evitadas

2. Esqueça os chinelos ou os pés descalços na hora de treinar na praia. Correndo de tênis, você aumenta muito o impacto das pisadas, ficando mais exposto a lesões. Descalças, as pessoas tendem a fazer muita força com os dedos na areia para se movimentar. Essa tração com os dedos é prejudicial para quem não tem costume de treinar sem calçados, podendo ocasionar luxação da articulação dos dedos. Além disso, há o risco de pisar em alguma pedra ou concha, provocando cortes. Procure modelos de calçados que secam facilmente.

3. Controle a quantidade de líquidos que você consome enquanto pratica atividade física na praia. A necessidade de hidratação aumenta quando os esportes são praticados ao ar livre. Mas não adianta beber demais, sob o risco de ficar com o corpo pesado. Além da água, sucos e isotônicos são uma opção saudável para quem faz treinos superiores a uma hora e precisa repor também os sais minerais. O consumo ideal inclui 400mL a cada hora de treino, divididos em vários goles.

4. Trabalhe o foco e a concentração enquanto faz os exercícios. A movimentação intensa na praia e a ausência de uma área marcada para treinos podem dificultar os movimentos de quem está começando um programa. Esqueça o que acontece em volta e concentre-se na sua respiração e na postura.

5. Treinar de manhã é mais indicado na fase de adaptação ao clima quente. Isso porque a temperatura está mais amena e você não sente tanto o cansaço, conseguindo um bom rendimento. Só não se esqueça de tomar um café-da-manhã reforçado, prevenindo tonturas e um desgaste excessivo do organismo.

6. Use roupas próprias para os dias quentes, que permitam uma troca de calor mais eficiente. Dry Fit; Tec Fit e Cool Dry são exemplos de tecidos que favorecem a perda de calor para o ambiente. Com isso, o suor diminui e a sensação de peso, causada pelo tecido molhado, também. Com menos desconforto, você fica à vontade para treinar mais tempo.

7. Calcule bem sua adaptação à praia. Treinando nos mesmos horários e com a hidratação adequada, dá para manter o tempo de prática da academia. Mas não se assuste caso o cansaço chegue mais cedo. Em geral, um aluno que consegue correr uma hora na esteira rende bem por 40 minutos à beira-mar. Com o passar dos dias, no entanto, a diferença tende a desaparecer.

8. Proteja os olhos com óculos de sol. Mesmo que você treine bem cedo ou mais no fim do dia, quando a claridade não atrapalha, é preciso prevenir a irritação causada pelos grãos de areia soprados pela brisa. E lembre-se de passar filtro solar com FPS 30, no mínimo.

9. Adapte sua alimentação à nova rotina de treino. Alimentos ricos em água, proteínas de fontes de baixa gordura e carboidratos de baixo índice glicêmico são necessários para evitar o risco de ter hipoglicemia durante o treinamento.

10. Não se intimide pela areia ou pelas pessoas em volta. Com a orientação de um professor, que pode dar dicas antes de você viajar, você consegue fazer esportes com segurança total. Esse acompanhamento é necessário para indicar limites e prevenir os exageros, comuns no ambiente agradável à beira-mar.

Fonte: http://www.minhavida.com.br


quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Treino para elas.

Praticar corrida não é sempre a mesma coisa e as diferenças intensificam-se na comparação entre homens e mulheres
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De fato, treinar homens e mulheres na corrida é uma tarefa diferente. Cris Carvalho, treinadora de uma assessoria exclusivamente feminina, explica: “Mulher é mais tolerante ao desconforto, mais resistente à dor decorrente da natureza de ser mulher, mãe, de todas as dificuldades que têm com o período menstrual, além de toda oscilação hormonal quando comparada ao homem”.

Diferenças na corrida

Logo, essas particularidades não ficam apenas na fisiologia. A anatomia do corpo da mulher, com quadril mais largo do que o do homem, por exemplo, modifica o gesto esportivo e, assim, são necessários alguns ajustes. Esses centímetros a mais ocasionam o que é conhecido como “joelho em x”, compensado na pisada quando o pé encosta no chão de forma mais pronadora. E mais: ao realizar exercícios de força e técnica, as mulheres também têm mais dificuldade de equilibrar-se e acabam jogando o quadril para os lados.
“Na prática, a mulher precisará de mais força para desempenhar os movimentos da corrida com a mesma intensidade e volume que o homem. Justamente por isso é que a evolução da mulher na corrida se dá de maneira mais lenta, porque ela precisa, além de tudo, treinar seu corpo para desempenhar a força necessária”, explica o treinador Cláudio Castilho.
O padrão de um movimento de corrida mais eficiente espera uma extensão absoluta da musculatura dos quadris e, quando isso não é realizado, o corpo fica com seu centro de gravidade mais baixo, a popular "corredora sentada". “Isso pode ser decorrente da falta de força muscular ou da exaustão do esforço físico. Como o homem tem mais massa magra que a mulher e é mais ativo, este padrão é mais comum nas mulheres”, especifica Cris.
A continuidade do treinamento é a atitude mais importante para a eficiência dos resultados desejados. É melhor treinar um pouco diariamente do que muito forte esporadicamente. E o ponto positivo para as mulheres: no decorrer de um período de treino é muito mais fácil o homem quebrar a rotina, pela sua maior sensibilidade à dor e ao desconforto, do que a mulher.
“Corro por qualidade de vida e para explorar os meus limites. Por esse motivo, quando treino apenas entre mulheres, os parâmetros para evolução ficam mais corretos”, opina a executiva Isabel Amorim, 39.
O ortopedista Cristiano Laurino reitera: “Na pisada, alguns estudos observaram valores significantemente maiores nos parâmetros de pronação e ângulo de rotação interna do quadril, além da movimentação dos joelhos”. Para amenizar essas diferenças, Laurino sugere algumas dicas de treinamentos coadjuvantes à corrida: “Treinamento de força para os membros inferiores e tronco otimiza movimentos e minimiza estresses gerados na corrida. Os exercícios de fortalecimento excêntrico simulam fases da corrida em que as lesões ocorrem com mais frequência”.
Outra opção sugerida pelo ortopedista são os exercícios pliométricos: “Saltos para os membros inferiores geram benefícios na resposta neuromuscular durante a corrida e são efetivos na prevenção de algumas lesões musculoesqueléticas”.

Fonte: http://o2porminuto.uol.com.br/

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Manual do verão

Verão é tempo de calor, pouca roupa e, de preferência, férias. Nessa época, só se pensa em pegar as malas e viajar. Para que as lembranças sejam boas, preparamos um guia alimentar e de exercícios para usar onde quer que você vá.

Cuidar da saúde deve ser uma regra em qualquer época do ano, mas, como vivemos em um país de clima tropical, é no verão que os bons hábitos precisam ser redobrados. Principalmente porque a tendência é relaxar: bebe-se mais álcool e come-se à vontade. Afinal, quem fica sem aquele chopinho gelado sob um sol escaldante ou mantém uma alimentação regrada durante uma viagem? Sem falar que, muitas vezes, os exercícios são deixados de lado.


É um consenso entre os especialistas: a hidratação é obrigatória e os exercícios também. “Não deixe de se exercitar só porque está quente. Aproveite o clima para ir a um parque, clube, piscina ou academia, enfim, mexa-se nem que seja em caminhadas de alguns minutos em ruas arborizadas”, sugere a personal Solange Frazão. Só não esqueça o filtro solar.

Seja no campo, na praia ou na cidade, é necessário se proteger do sol, pois a prática dos exercícios acaba sendo ao ar livre. A exposição excessiva e constante à radiação ultravioleta, sem os devidos cuidados, pode causar danos sérios que, a princípio, nem se percebe. Afinal, a pele fica bonita e bronzeada num primeiro momento. Mas, pode ter certeza, isso não é saudável. Os efeitos são cumulativos e os danos costumam aparecer após os 40 anos. Envelhecimento precoce, queimaduras e doenças da pele são apenas algumas dessas consequências. Mas, calma! Isso não significa que você vai deixar de aproveitar o verão. Basta seguir algumas regras dadas por especialistas. Leia mais.

Fonte: http://itodas.uol.com.br/

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Volte a treinar sem bocejar diante de um treino iniciante.

Depois de meses tentando voltar ao treino, a decisão. O problema: seu corpo não agüenta o mesmo ritmo de antes, mas você não tem paciência para retomar os exercícios em intensidade de iniciante. Após um mês sem treinar, o condicionamento já cai , afirma o professor Eduardo Rodrigues, da Triathon Academia. Pela ordem, há diminuição na capacidade cardiovascular, neuromuscular e, finalmente, da flexibilidade .

Para proteger seu corpo de lesões, é preciso pegar leve na intensidade e na carga do treino. Mas isso não significa ausência de desafios. Um personal trainer pode ajudar nesta fase, oferecendo estímulos diferentes a cada aula até que o nível anterior seja retomado e, claro, superado. É um momento em que a alimentação apresenta impacto determinante nos resultados, ajudando a aumentar o rendimento na hora da prática. No caso de exercícios de força muscular, o aluno precisa de uma ingestão maior de carboidratos, para ter mais energia, e de proteínas que garantam a reconstrução do músculo , diz o professor da Triathon.

Na medida do seu pique

O treino de retorno não deve ser muito pesado e nem no nível do que você interrompeu. Com isso, em vez de acostumar o corpo às atividades físicas, você só fica mais vulnerável a lesões (e a mais meses sem treinar, portanto). A intensidade e o volume dos exercícios devem ser calibrados para que seu corpo acostume-se gradualmente a eles, sem exageros.

Para um treino cardiovascular, não existe a necessidade de intervalos durante os dias da semana. Já no caso de um treinamento de força, é preciso intercalar os estímulos para obter resultados. É no descanso que o músculo se recupera das microlesões e se fortalece.

E não precisa ficar decepcionado quando receber um treino inferior àquele que estava trazendo resultados. Uma pessoa acostumada a treinar, mas que passou um tempo de folga, avança mais rapidamente do que outra, que nunca treinou. O corpo possui memória muscular, um aluno sedentário leva muito mais tempo para que o corpo se acostume com o esforço , diz Eduardo Rodrigues. Isso não depende de sexo, homens e mulheres recuperam-se igualmente, de acordo com o condicionamento físico trabalhado ao longo da vida .

Fonte: Minha Vida - Saúde, alimentação e bem-estar.